“Numa cidade, os habitantes, endividados estão vivendo as custas de crédito. Por sorte chega um gringo e entra no único hotel. O gringo saca uma nota de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo. O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de R$ 100,00 em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta.
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações, e paga a conta de R$ 100,00.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$ 100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava, e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou um tostão, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!” ( Autor Desconhecido)
Ninguém ganhou um tostão, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!” ( Autor Desconhecido)
O texto acima, apesar de simples, coloca muito bem a importância do aumento da liquidez em tempos de crise. Em momentos em que o espírito da incerteza toma conta da economia, fazendo com que os empresários cessem os investimentos produtivos e que bancos restrinjam os empréstimos, causando queda na atividade econômica, diminuição da renda e aumento do desemprego, cabe ao Estado tomar medidas de estimulo para retomar o crescimento econômico.
Idéias assim, defendidas pelo economista Keynes, retiraram os norte-americanos de uma forte depressão econômica. Na crise de 1929, Keynes propôs que o Estado fomentasse o mercado débil, ofertasse emprego e realizasse programas sociais. O resultado foi a volta do crescimento econômico e uma era de progresso, a qual superou as duas Guerras Mundiais e alçou os Estados Unidos a potência hegemônica.
Temos também um exemplo atual brasileiro. No momento em que o governo optou por reduzir as alíquotas de IPI, para uma grande gama de produtos, baixar a taxa de juros e aumentar os gastos durante a crises de 2007 – 2008. Quando, em situações como estas, o Estado se omite o resultado pode ser desastroso. Cabe a ele acabar como o clima de incerteza, tornando a visibilidade de retornos de investimentos feito pelo setor provado menos nebulosos.
Frederico Matias Bacic